27 julho 2014

Bambu e seu poder sustentável


Um dos mais sustentáveis materiais de construção, com uma das maiores capacidades de renovação na natureza, e sem a necessidade do replantio. É também o recurso natural que se renova em menor tempo, não havendo nenhuma outra espécie que possa competir com o rápido crescimento dessa gramínea. Estamos falando do Bambu: a madeira do futuro.
O Bambu é usado há milênios no Oriente, mas só na década de 80 ganhou destaque no ocidente. Simon Vélez, um arquiteto colombiano foi quem descobriu o poder do Bambu em estruturas de construção. Adicionando cimento ao entrenó do caule (juntas horizontais das hastes ocas), ele alcançou uma relação peso/resistência muito maior que a do aço. A vantagem da utilização do Bambu sobre outros tipos de madeira é que, para se construir uma casa grande, seria necessário derrubar uma pequena floresta composta de 130 árvores que demorariam mais de 30 anos para se desenvolver. Já com o Bambu, a história é diferente: como a planta brota novamente após o seu corte, à medida que a casa está sendo construída, uma nova planta está se desenvolvendo. O Bambu cresce em média 23 cm por dia.
Figura 1: Casa feita pelo arquiteto Simon Velez no sul da Bahia.
Casa feita pelo arquiteto Simon Velez no sul da Bahia
Em Bangladesh, um dos países mais pobres do mundo onde esta planta é extremamente abundante, cerca de 90% das casas são construídas com este material. A utilização do Bambu faz parte da estratégia de sobrevivência da nação Bengali.
No Brasil, desde 2011, existe a Lei de incentivo ao plantio de Bambu (Lei Federal nº12.484) e, juntamente com pesquisas e investimentos no desenvolvimento de tecnologias apropriadas para sua utilização, a gramínea vem ganhando espaço no mercado. O site http://www.bambubrasileiro.com traz uma série de reportagens falando sobre seu uso em construções pelo mundo e pelo Brasil.
O Bambu pode ser usado tanto na forma simples, ou seja, como material único na construção, quanto na forma composta, sendo alinhado com outro tipo de material de construção tradicional, como o cimento. No Brasil, é principalmente utilizado como coluna e teto para construções em fazendas.
Além da sustentabilidade em construções, o Bambu proporciona ainda serviços ambientais, como:
  • Fixação de encostas;
  • Controle de erosão e assoreamento;
  • Recuperação de áreas degradadas;
  • Tratamento de esgoto (fitorremediação);
  • Biomassa energética;
  • Sequestro de carbono: cada moita de Bambu sequestra no mínimo 624 kg de carbono; uma floresta dessa gramínea sequestra cerca de 100 toneladas de carbono por hectare.
Figura 2: Ponte feita com Bambu na Colômbia.
Ponte feita com Bambu na Colômbia
Não é só em construções que o Bambu mostra seu potencial. Em março deste ano, a Motorola anunciou o Moto X Bambu, um celular que apresenta partes feitas com a madeira dessa planta. O celular faz parte de um projeto da empresa que visa experimentar novas matérias-primas para seus aparelhos. Confira em:Motorola lança celular com partes em Bambu.
Abaixo apresentamos algumas curiosidades sobre o Bambu:
- É utilizado como pilar, viga, caibro, ripa, telha, dreno, piso, revestimentos: se tratado adequadamente, pode durar como madeira de lei;
- O plantio do Bambu gera empregos qualificados no campo, com manejo e colheita mais técnicos que o corte da cana, pois cada trabalhador acompanha a evolução do seu pedaço de bambuzal, do broto à colheita de cada vara;
- O cultivo do Bambu fomenta projetos sociais através de subprodutos (bioconstrução, carvão ecológico e artesanato);
- Evita o desmatamento de florestas nativas, aliviando a pressão sobre os ecossistemas ameaçados no Brasil;
- Permite construções anti-sísmicas.
Não há duvidas de todo o potencial sustentável dessa, que é considerada por muitos, a madeira do século 21 e, com certeza, uma forte aliada contra o desmatamento. No entanto, existe ainda muito preconceito contra artefatos e construções que utilizam este material, já que normalmente o Bambu é relacionado à pobreza. À medida que a conscientização ecológica da população em geral for aumentando, através de projetos de educação ambiental e até mesmo através de sofrimentos causados pelas mudanças climáticas e escassez de matérias primas necessárias para suprir a demanda da sociedade atual, este preconceito certamente diminuirá e o Bambu será reconhecido pelo seu valor.
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Artigo escrito por mim e publicado originalmente no portal Eu Gestor - Gestão Ambiental e Meio Ambiente
http://eugestor.com/editoriais/2014/05/o-poder-do-bambu/

21 julho 2014

Energia humana: a energia do futuro

Todos os dias, produzimos energia suficiente para suprir as nossas necessidades. Ao longo do dia, os seres humanos produzem energia através do caminhar, ao andar de bicicleta e até mesmo – acredite! – ao respirar. Talvez por desconhecer seu real valor, desperdiçamos diariamente toda essa energia, que poderia ser usada para iluminar ambientes e carregar gadgets. A energia humana é gerada de forma involuntária e, para que possamos aproveitá-la e utilizá-la corretamente, pesquisadores vêm descobrindo maneiras de captá-la e transformá-la em fonte de energia limpa.

Calor humano reaproveitado na Suécia
Em 2012, engenheiros suecos desenvolveram um sistema que aproveita o intenso tráfego de pessoas (250 mil/dia) em uma estação de Estocolmo para gerar energia através do calor humano. O sistema funciona da seguinte forma: foram instalados dispositivos que captam todo esse calor ao longo da estação e depois o enviam a uma central de calefação, que então o converte na energia que alimenta a água quente da estação e também o ar condicionado que funciona durante o todo o inverno.
Após a implantação desse sistema, a companhia obteve uma economia de até 25% na conta de luz.
Sua respiração carrega seu celular. Essa afirmação há alguns anos poderia ser falsa, mas hoje já existe uma máscara que transforma a respiração em energia elétrica. A Aire Concept é uma máscara criada pelo designer brasileiro João Paulo Lammoglia que capta a respiração do usuário em diversas situações: dormindo, correndo, assistindo ou lendo, e a converte em energia para carregar celulares e outros dispositivos eletrônicos.
Figura 1: Aire Concept (foto retirada do site do designer)
Fotos produzidas pelo Senado
Em consequência do seu invento, o brasileiro recebeu em 2011 o prêmio Best of the Best Design, concebido pela organização RedDot.
Outra forma muito inovadora, porém descoberta há vários anos, é o conceito de piezoeletricidade. Essa palavra deriva da palavra grega peizo, que significa pressionar, ou seja, a piezoeletricidade é a energia gerada através de uma pressão exercida. Este tipo de energia foi descoberta em 1880, quando os irmãos Pierre e Jacques Currie perceberam que ao pressionar alguns materiais fazendo-os deformar, esses geravam uma tensão elétrica, comprovando assim a existência da piezoeletrecidade.
Hoje, diversas empresas já se utilizam desse conceito, e assim, ideias inovadoras para captação de energia à base de pressão vem surgindo, sendo uma delas a Ecopista, que é basicamente uma pista de dança que gera energia elétrica. Com tecnologia holandesa, trazida para o Brasil pela EcoGreens, a primeira pista de dança sustentável do mundo conta com uma tecnologia totalmente inovadora que trabalha um novo conceito em sustentabilidade, provando que é possível se divertir e cuidar do ambiente ao mesmo tempo. Quanto mais interatividade e diversão, mais energia elétrica é gerada. O funcionamento da Ecopista acontece da seguinte forma: com a pressão das pessoas dançando sobre a sua superfície, a EcoPista sofre uma compressão de cerca de 10mm. Essa pequena compressão é suficiente para ativar o gerador que transforma movimento em energia elétrica. A energia gerada pode ser utilizada para a própria iluminação da pista, ou para recarregar aparelhos eletrônicos de pequeno porte, ou ainda armazenada em uma bateria. (veja foto abaixo)
Fotos produzidas pelo Senado
Segundo o site da fabricante, a Ecopista completa pode gerar 400 Watts por hora, o que pode carregar 100 celulares, 10 notebooks, 3TV’s de 32’’, além de poder suprir a energia da festa na qual a Ecopista é montada e utilizada.
No site da Ecogreens, existe uma página na qual se pode solicitar um orçamento para alugar a Ecopista. Há também um vídeo explicativo da Ecopista.Clicando aquivocê pode conferi-lo.
Partindo do mesmo princípio da pista de dança ecológica, surge a calçada que gera energia a partir dos passos dos pedestres. A empresa responsável por criar essa calçada que converte as pisadas dos pedestres em energia elétrica foi a Pavegen systems. A calçada é formada por vários ladrilhos que possuem em seu centro uma lâmpada LED, que acende cada vez que o ladrilho é pisado. A energia criada é armazenada e pode ser usada em diversas aplicações, como iluminação pública, sinalização, etc.
Além disso, o ladrilho contém uma superfície superior de borracha reciclada e aço inoxidável, e tem a opção de ser produzida também à prova de água, possibilitando assim sua aplicação tanto em ambientes internos como em externos. Essa calçada já foi testada nos jogos olímpicos de Londres em 2012, sendo muito bem recebida pela população.
Por muitas vezes, procuramos energias renováveis de várias maneiras, mas esquecemos que nós mesmos produzimos tais energias e as desperdiçamos. Com base nesse artigo, podemos imaginar um futuro em que casas terão energias vindas da respiração e caminhar de seus moradores, iluminações públicas a partir de energia gerada pelos próprios cidadãos. Podemos ser então muito mais otimistas com a certeza de que estamos trabalhando para que este futuro aconteça em um mundo mais limpo, sustentável e ecologicamente correto, no qual a qualidade de vida do ser humano e a proteção do meio ambiente tem prioridade sobre a produção e o consumo insensatos que percebemos nos dias de hoje.
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Artigo escrito por mim e publicado originalmente no portal Eu Gestor: http://eugestor.com/editoriais/2014/06/energia-humana-a-energia-do-futuro/

17 julho 2014

O valor real das coisas - Celular

Quanto realmente se gasta para produzir um celular?
Neste post, tentarei elencar todos os gastos para produzir um único aparelho e os custos dessa produção para o meio ambiente.


É muito difícil definir quanto de água é gasto para produzir um celular, porque a produção envolve componentes diferentes um do outro. Aproximadamente, a média global é de 80 litros de água por dólar de um produto industrializado. Calcula-se que para se produzir um celular de 200 dólares, é preciso de aproximadamente 16 mil litros de água.

Os minerais usados na produção vêm a maioria do leste do Congo, África, onde 12 das 13 minas são controladas por grupos armados. Os minerais são transformados em metais como estanho (cassiterita) e tântalo (caoltan), que são utilizados na fabricação de celulares. A renda obtida com a extração dos minerais, financia gerra civil, que segundo o Conselho de Direitos Humanos da ONU, matou, nos últimos 15 anos, mais de 5 milhões de pessoas e violou 300 mil mulheres.

Há também os números de pessoal, ou seja, a qualidade do trabalho realizados pelos empregados. Um relatório da ONG China Labour Watch avaliou que 10 grandes fabricantes que produzem para Dell, IBM, Apple, HP entre outras, constatou horas extras de trabalho excessivas, inexistência de contrato de trabalho, discriminação e condições degradantes de trabalho, ocasionando acidentes e suicídios.

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fonte: Revista Vida Simples

15 julho 2014

Aplicativo ajuda a população a fiscalizar a cidade

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Figura 1: Colab.re – rede social para cidadania (imagem site Colab.re)
Já pensou em uma rede social na qual você pudesse cobrar da prefeitura da sua cidade problemas, irregularidades de trânsito, lixos espalhados e muito mais? Esta rede social já existe e, em 12 meses de funcionamento, já foram registradas mais de 6 mil queixas.

O Colab.re é um aplicativo que faz ponte entre o cidadão e o poder público, com o intuito de agilizar o processo de reclamações dos cidadãos diante de problemas encontrados em suas cidades.
A metodologia do aplicativo é bem parecida com as das redes sociais tradicionais: você tira uma foto, informa a irregularidade, informa o local, publica e sua reclamação pode ser comentada e apoiada por outros usuários da mesma cidade. O mais legal é que existem 15 prefeituras que também utilizam o Colab.re e podem comentar sua foto, propondo uma solução ou prazo para que a irregularidade ou o conserto sejam solucionados. Na maioria das vezes, as prefeituras anotam e lhe informam um número de protocolo para que você possa acompanhar o andamento da sua solicitação.
“Existem aqueles problemas que são complicados, a solução deles não é tão simples. Mas a prefeitura responde ao cidadão, informa, é transparente. Ela informa o período que aquele problema vai ser resolvido. E o cidadão fica satisfeito com isso”, afirma Paulo Pandolfi, cofundador do aplicativo. (em entrevista ao portal G1)
Entre as prefeituras que participam do aplicativo estão: Prefeitura de Curitiba, Prefeitura de Teresina, Prefeitura de Rondonópolis e a Prefeitura de Foz do Iguaçu.
Além de fiscalizar, o usuário pode ainda propor soluções e avaliar lugares (rodoviárias, aeroportos, etc)
Fiscalizando: A fiscalização está dividida em 3 partes: categoria, descrevendo o fato e local.
Na categoria você poderá escolher entre: Estabelecimento irregular, iluminação e energia, limpeza e conservação, meio ambiente, pedestres e ciclistas, saúde, segurança, transporte público, vias e trânsito, e por fim, água e esgoto.
Depois de tirar a foto e indicar a categoria, você deverá descrever a irregularidade, indicar o local e pronto! Sua fiscalização já foi ao ar e já pode ser apoiada e/ou comentada. Veja foto abaixo:
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Figura 2: Usuário fiscalizou carros estacionados em cima da calçada. (imagem retirada do aplicativo)


Propondo: Para propor uma melhoria, é utilizado o mesmo principio da fiscalização: pode-se tirar uma foto do local; selecionar a categoria, podendo ser, por exemplo, uma rampa de acessibilidade; descrever a proposta e, por último, o local onde será instalada a rampa de acessibilidade.
Avaliando: Nesta parte do aplicativo, você pode avaliar Aeroportos, Rodoviárias e, por conta da COPA 2014, existe também a categoria Estádios. Você pode avaliar o local com relação a 5 itens: qualidade geral, infraestrutura, segurança, acesso e limpeza.

As notas são computadas por meio de 5 estrelas em cada item, sendo uma estrela para muito ruim e 5 para excelente. Há também a possibilidade de você descrever o que viu no local a ser avaliado.

Segue abaixo mais algumas fotos do aplicativo:
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Para baixar o aplicativo no seu celular, escolha um dos links abaixo. Também existe a possibilidade de desfrutar do aplicativo via internet:

Minha opinião

Estou usando o aplicativo há três semanas, e muito satisfeito com a funcionalidade e o feedback. Já publiquei três fiscalizações no aplicativo, com números relevantes de apoiadores e a Prefeitura de Curitiba já respondeu a duas dessas fiscalizações.

O Colab.re ganhou destaque em um jornal de Curitiba em matéria no dia 09/06. Na reportagem do jornal Gazeta do Povo, agentes de trânsito fazem uma operação de fiscalização em locais indicados pelos os usuários do aplicativo. Confira a matéria completa clicando aqui.
Podemos perceber que o aplicativo vem ganhando espaço e importância para o gerenciamento da cidade, afinal, quem melhor para fiscalizar e pedir melhoria do que sua própria população?!


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Artigo escrito por mim e publicado originalmente no portal Eu Gestor - http://eugestor.com/editoriais/2014/07/colab-re-voce-fiscalizando-sua-cidade/ 

01 julho 2014

Projetos inovadores para a mobilidade urbana

Preparei uma lista com 3 projetos inovadores para a mobilidade nas cidades. São projetos que visam segurança, eficiência e cuidado ecológico.
Ambicioso projeto chinês do ônibus que anda por cima dos carros
 Figura 1. Imagem ilustrativa do Land Air Bus.
Figura 1: Imagem ilustrativa do Land Air Bus.
Originalmente apresentado em 2013, este projeto chinês promete inovar a maneira de andar de ônibus da população. Denominado Land Air Bus, o veículo se parece muito com um metrô, até por se mover sobre trilhos localizados às margens das ruas. Desse modo, o ônibus se movimenta por cima dessas ruas, formando uma espécie de túnel para carros.
Um dos pontos atrativos do ônibus é o corte do uso de combustível, pois ele seria movido pela combinação de placas solares e energia elétrica, o que acarretaria uma economia de 860 toneladas de combustíveis por ano e diminuiria em 2640 toneladas a emissão de dióxido de carbono lançado na atmosfera.
Segundo os desenvolvedores do projeto, o ônibus poderia comportar mais de 1000 pessoas, divididas em três vagões. As dimensões do ônibus são de 6 metros de largura e 4 metros de altura, ocupando duas pistas epermitindo que carros de até 2 metros passem por baixo.
O Land Air Bus pode chegar a 40 km por hora e é composto por um sistema de frenagem automática em caso de emergência.
Ainda não há previsão para que esse projeto se torne realidade, mas existem rumores de que o ônibus seja implementado na cidade de Pequim.
Assista ao vídeo explicativo no  http://www.youtube.com/watch?v=C09tsvuMYwo
O carro sem motorista

Criado pela gigante da internet Google, o carro sem motorista pretende ser eficiente e seguro ao mesmo tempo.
Em 2012, a empresa já havia divulgado um vídeo que testava o carro autônomo, e agora em 2014, a Google afirma ter aperfeiçoado o software do carro, o que permitirá detectar vários objetos simultaneamente.
Características do motorista eletrônico do carro:
- Sensor laser: é responsável por posicionar o carro de acordo com a base de mapas da Google.
 - Câmera de vídeo: identifica outros carros, placas, sinalizações de ciclistas e motoristas, pedestres e faixas de rolamento.
- Radares: Detectam obstáculos no caminho. O carro é adaptado com quatro antenas, sendo uma atrás e as outras três na frente.
- Sensor inercial: acelerômetros e giroscópios determinam a velocidade e a direção do veículo.
- Estimador de posição: ligado ao eixo, o equipamento mede pequenos movimentos para aumentar a precisão dos demais sistemas.
- Motorista: embora o carro não exija motorista, pode-se assumir a direção pisando no freio ou mexendo no volante.
- Computadores: a base de dados necessária para navegar fica armazenada no porta-malas.
 Google. Carro sem motorista
Veja um vídeo do carro sem motorista em ação clicando aqui.
Algumas empresas já estão se empenhando em produzir o veículo, como a Nissan, que já testou um projeto como este no Japão.
As vantagens deste veículo são inúmeras. Além de apresentar reações mais velozes que as dos humanos, enxerga em todas as direções ao mesmo tempo, não fica irritado, obedece a sinalização de trânsito, anda na velocidade correta, não dorme ao volante, entre outras.
Sem parada para embarque ou desembarque

Outro projeto chinês é o trem com sistema que permite embarque e desembarque de passageiros com o veículo em movimento.
O sistema é muito simples: na estação existirá um compartimento que servirá como embarque e desembarque dos passageiros, e no trem haverá outro compartimento. Assim, quando o trem estiver se aproximando da estação, os passageiros que irão desembarcar já permanecerão no compartimento do desembarque. Na estação, os passageiros que irão embarcar também já estarão no devido compartimento. Chegando à estação, com um sistema de acoplamento, libera o compartimento de desembarque e ao mesmo tempo acopla o compartimento de embarque, sem precisar parar.
 Figura 2. Ilustração do funcionamento do sistema.
Figura 2: Ilustração do funcionamento do sistema.
Conheça o funcionamento do projeto, clique aqui.
Embora projetos como estes demorem a ser implantados, podemos perceber que o futuro da mobilidade será inovador, tecnológico e ao mesmo tempo ecológico. O carro sem motorista já foi testado na Califórnia, e talvez seja o projeto dessa lista que tende a ser mais rapidamente implantado. Segundo os desenvolvedores, a previsão é que já neste ano o carro sem motorista esteja em funcionamento. A segurança do carro é um dos pontos principais, que além de dar segurança aos passageiros, permite segurança para os pedestres e aos demais usuários da via.

Artigo escrito por mim e postado originalmente no portal Eu Gestor: http://eugestor.com/editoriais/2014/06/projetos-que-prometem-inovar-a-mobilidade-urbana/