16 julho 2009
Expedição do Greenpeace ao Polo Norte
15 julho 2009
08 julho 2009
Divergência entre ricos e pobres mantém impasse sobre pós-Kyoto no G8
Os líderes do G8, grupo das oito nações mais industrializadas do planeta e que faz sua reunião de cúpula anual na Itália até sexta-feira, se comprometeram a tentar reduzir em 80% as emissões de gases do efeito estufa até 2050, desde que o resto do mundo reduza suas emissões em 50%.
Mas alguns países em desenvolvimento, principalmente a China e a Índia, ainda resistem a essa proposta e alegam que as nações mais ricas devem fazer mais para controlar o aquecimento global e que os países pobres não podem pagar a conta com medidas que limitem seu desenvolvimento.
As divergências ameaçam impedir um consenso que permita um acordo global para substituir o Protocolo de Kyoto, assinado em 1997 e que expira em 2012. O chamado tratado pós-Kyoto deve ser discutido em uma conferência em dezembro em Copenhague, na Dinamarca.
Acordo
Nesta quinta-feira, um grupo dos 17 principais emissores globais de gases do efeito estufa se senta à mesa em Áquila, durante a cúpula do G8, para tentar destravar as negociações.
"Há um acordo (sobre cortes de emissões entre os países do G8), mas a China ainda está cética. Temos que ver amanhã com a Índia e com a China qual o nível de acordo que podemos alcançar", afirmou o premiê da Itália, Silvio Berlusconi, anfitrião da cúpula de Áquila.
Um acordo global para a redução das emissões de gases é considerado essencial para que o mundo evite o aumento das temperaturas médias em mais de 2 graus Celsius acima dos níveis pré-industriais, considerado o ponto crítico após o qual as consequências das mudanças climáticas seriam irreversíveis.
Em uma reunião paralela à cúpula do G8, os líderes do chamado G5, grupo de países emergentes formado por Brasil, China, Índia, África do Sul e México, cobraram dos países ricos o cumprimento das metas estabelecidas pelo Protocolo de Kyoto e defenderam esquemas de compensação financeira por eventuais cortes de emissões feitas pelos países mais pobres.
"Não adianta aprovarmos documentos, como aprovamos o Protocolo de Kyoto, e ver que eles não foram cumpridos", afirmou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva após a reunião.
O drma crescente do aquecimento global
07 julho 2009
Brasil quer cobrar por emissão de CO²
Na esteira do programa econômico do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, o governo brasileiro começou a preparar um modelo de tributação para créditos de carbono. O marco regulatório em estudo pode resultar na criação de um tributo direto sobre as emissões de dióxido de carbono (CO²).
O debate ganhou celeridade depois que Obama, ao apresentar o orçamento de 2009, propôs levantar US$ 646 bilhões até 2020 com novas leis relacionadas às mudanças climáticas. Ganha força a tese de que essa nova tributação pode abrir uma janela de oportunidade de investimentos e gerar emprego e renda em meio a um ambiente de recuperação econômica pós-crise. Além, é claro, de preservar o meio ambiente.O Brasil quer avançar na discussão desse tema até a próxima reunião da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre mudanças climáticas, em Copenhague, no início de dezembro. O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, informou ao Estado que a área econômica começou os estudos para escolher o modelo brasileiro. É o assunto da hora no mundo, diz ele. “É o tributo do século 21. A discussão envolve muito mais que preservação do meio ambiente. É uma questão econômica”, afirma. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.