30 dezembro 2013

Possíveis impactos ambientais no Brasil de 2100

Já não há mais dúvidas que o clima aqui no Brasil mudará drasticamente até o final desse século.
O PBMC (Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas), reuniu cerca de 345 cientistas desde 2009, juntamente com o ministérios da Ciência e da Tecnologia e em Outubro desse ano, divulgou algumas das mudanças climáticas do nosso país.


As principais mudanças estão na ilustração acima.


Os números ainda não são precisos.No campo dos modelos que preveem as mudanças climáticas, avaliar o que pode acontecer com a chuva está entre as tarefas mais difíceis. 
Isso porque a formação de chuvas não responde de forma automática ao aumento de temperatura média.Mesmo assim,o relatório atual já tem mais precisão do que as avaliações anteriores. Consegue dar um cenário para a Amazônia. Ao contrário do que muita gente imagina, a região é bem diversa. Seus climas sofrem influências diferentes e também responderão de forma não homogênea. Os novos modelos de computador mostram que há boas chances de o norte da Amazônia ( Roraima e norte do estado do Amazonas ) ter reduções de chuvas. O leste ( região do Pará e Maranhão ) também. Já outras porções da Amazônia ainda não são bem compreendidas.

Outro dos aspectos críticos das previsões são as mudanças nos regimes de chuva. E mudança no volume de água disponível em algumas bacias hidrográficas importantes do país. Os rios do leste da Amazônia e do Nordeste brasileiro pode ter redução de até 20% na vazão. A bacia do rio Tocantins pode perder 30% do volume. Já a bacia do Paraná e do Prata pode ganhar de 10% a 40% de volume de água.

“O principal objetivo desse painel é levantar toda a literatura existente sobre o tema e chegar aos consensos científicos”, afirma Eduardo Assad, da Embrapa, coordenador do relatório. O trabalho também revelou que há algumas lacunas de conhecimento. “Sabemos muito pouco sobre as mudanças nos oceanos e nas zonas costeiras”, diz. Isso implica descobrir com mais segurança como mudarão as áreas de produção pesqueira ao longo de nossa costa. Também avaliar os impactos do aquecimento e das mudanças de acidez da água. Na medida em que o mar absorve o excesso de gás carbônico que jogamos na atmosfera, a água fica mais ácida. Isso afeta várias formas de vida, como peixes, crustáceos e corais. Hoje, os brasileiros sabem muito pouco sobre as consequências dessas alterações em curso na biodiversidade de nosso país.

Outro relatório da PBMC saíra em novembro, postarei assim que sair.

Fonte: Blog do Planeta, epoca.com.br

28 dezembro 2013

Diferença entre Furacão e Tufão



Essencialmente, todos são a mesma coisa, e são chamados oficialmente de ciclones tropicais. Porém, termos distintos são utilizados para identificá-los em diferentes partes do mundo.
No Atlântico, no Mar do Caribe e no Pacífico central e nordeste, o termo usado é “furacão”. Já na região noroeste do Pacífico, o termo utilizado é “tufão”. No Golfo de Bengala e no Mar Arábico, utiliza-se o termo “ciclone”.
O termo “ciclone tropical” ainda é usado no sudoeste do Oceano Índico; na região sudoeste do Pacífico e sudeste do Oceano Índico utiliza-se “ciclone tropical severo”.

Intensidade

Uma tempestade tropical é formada quando os ventos ultrapasssam os 63 km/h. Furacões, tufões, ciclones tropicais ou ciclones se formam à 119 km/h. Existem cinco classificações de intensidade, dependendo da velocidade dos ventos; a classificação mais alta é 5 e está acima dos 249 km/h.
Rotação. Quando ao norte da Linha do Equador, o sentido da rotação é horário, quando ao sul, anti-horário.
Qual é o lugar mais afetado? O noroeste do Pacífico. Um ano comum na região tem cerca de 27 tufões.
Quem decide os nomes? As listas são mantidas pela Organização Mundial de Meteorologia; são escolhidos nomes familiares à região afetada. Os nomes escolhidos são retirados da lista e substituídos por outros para evitar confusões.

fonte: misteriosdomundo.com