30 janeiro 2014

Google quer que 100% de suas energias sejam de fontes renováveis.

A maior empresa de buscas da internet, a "gigante" Google, está buscando a médio prazo 100% de suas fontes de energias em âmbito renovável. A última sacada da empresa é um acordo com a empresa de energia eólica sueca Eolus Vind, que fornecerá energia de 29 turbinas localizadas no sul da Suécia, num total de 59 megawatts, pelos próximos 10 anos.

Para evitar o quebra do serviço de fornecimento de energia, as turbinas estão distribuídas em locais diferentes e serão ativadas em 2015.

No final de 2013, a empresa norte-americana, já havia anunciado um investimento de 75 milhões de reais, em uma fazenda eólica de 182 megawatts no estado americano do Texas, que 
deverá entrar em operação no final deste ano. Toda a energia gerada pela fazenda, serpa usada pela Google.

“Estamos sempre à procura de formas de aumentar a quantidade de energia renovável que usamos”, explicou o diretor-geral de infra-estruturas do Google, François Sterin, que nos últimos anos tem passado muito do seu tempo a pesquisar o tema das renováveis.

O Google já gastou mais de 2,4 milhões em investimentos na energia eólica e solar, num total de 2 gigawatts gerados – o suficiente para 500 mil casas norte-americanas durante um ano.


fonte: Planeta Sustentável

29 janeiro 2014

Suécia: um país tão eficiente em energias renováveis que precisa importar lixo para suprir suas necessidades energéticas.



Conhecida pelo menores índices de corrupção do mundo, a Suécia tornou-se um exemplo para o mundo no que diz respeito a reciclagem de lixo, porém, com o passar do anos um "problema" surgiu, a falta de "matéria-prima" nas usinas geradoras de energia elétrica e térmica a partir da incineração do lixo. E qual foi a solução adotada? Comprar aproximadamente 800 milhões de lixo anualmente de países vizinhos. Isso mesmo! A Suécia compra lixo!


O sistema sueco é tão eficiente que apenas 4% do lixo produzido no país é enviado para aterros sanitários. Os outros 96% são reciclados ou então processados e incinerados para virarem energia.O Sistema sueco é tão eficiente que apenas 4% do lixo produzido vai para aterros sanitários. Os outros 96% são reciclados ou são incinerados para virarem energia. Os subprodutos do processo, como cinzas que contêm dioxinas e metais pesados, são separados e aterrados posteriormente. Atualmente, a Noruega é a principal fornecedora de resíduos à Suécia. Os noruegueses pagam pela incineração e recebem os subprodutos de volta. Itália e Romênia também podem enviar seus lixos para a Suécia, porém, os administradores de tecnologia suecos dizem que a incineração não é uma solução a longo prazo. Segundo eles, é preciso desenvolver cada vez mais possibilidades de reciclagem desse lixo.

Fonte: eCycle.

24 janeiro 2014

Conheça o prédio da Academia de Ciências da Califórnia, um lugar totalmente sustentável e incrível


Localizado em São Francisco, Califórnia, o California Academy of Sciences (Academia de Ciências da Califórnia), é um dos dez maiores museus da história natural do mundo. Com um total de 112.000 de área construída.
Projetado pelo arquiteto italiano, Renzo Piano. Foram cerca de 10 anos de trabalho e U$500 milhões investidos, que combina perfeitamente vistas naturais do parque e as inovações técnicas própria arquitetura mais adequada para a biodiversidade e respeito da natureza, valores perto da difusão da ciência e respeito à diversidade.

Espaços
O museu é composto por áreas muito originais como um aquário, uma reserva verde planetário e no interior, além de diferentes galerias de exposição, o contrário de outras galerias, as galerias da Academia foram projetadas para receber bastante luz natural. (veja foto abaixo)

Aquário


Das características mais importantes do edifício incluem um enorme tanque de água que abrigam tubarões e outras especies marinhas.

Telhado verde



Todo o telhado do prédio, que é uma superfície ondulada de 10.000 metros quadrados em homenagem às colinas de San Francisco, é coberto com 1,7 milhão de plantas nativas, coroa um espaço público de 112 mil metros quadrados. Este "telhado vivo" serve para resfriar o interior do prédio durante a coleta de cerca de 13 milhões de litros de água por ano, que é em grande parte reutilizados para uso museu. Ele também tem 60 mil células fotovoltaicas para gerar energia e painéis solares para produção de água quente. As propriedades de isolamento térmico reduzir a utilização de ar condicionado.

Estrutura 




Conectando duas estruturas existentes, a nova iluminação e transparência dá todo o edifício para ligar visualmente a Golden Park localizado no exterior.O edifício, com um telhado exclusivamente contornado é único no mundo. Grande parte da tecnologia utilizada para a sua construção ainda não foi testado ou examinados, incluindo tanques de coral mais profundo do que jamais construído.Para atingir as curvas sinuosas da estrutura do telhado usado um vigas de aço dobradas que suportam os "pools" que contenham toda a matéria orgânica necessária para a vida da vegetação plantada no convés.Uma das considerações mais importantes é o fato de que o edifício e seus tanques estão localizados em uma zona sísmica e, portanto, teve de ser concebido à prova de terremotos.

Construção ecológica

Telhado verde

Espécies nativas que não necessitam de água para irrigação.
Cerca de 1,7 milhões de espécies vivem no telhado verde.
Esta instalação de plantas nativas conhecidas de muitos animais, como pássaros, borboletas e insetos, juntamente com algumas frutas e flores.

O calor e a umidade

Aquecimento por piso radiante, reduzindo a necessidade de energia de 5-10%.
Implementado com sistemas de recuperação de calor.
O telhado verde cria isolamento térmico tornando desnecessário recorrer a sistemas de ar condicionado.
Vidros de alta eficiência foram usadas em todo o edifício.
Para manter as peças de museu necessários umidade usaram um sistema de umidade por osmose reversa.

Iluminação e Ventilação

90% dos espaços têm luz natural e vista para o exterior.
A linha do céu ondulante permite ventilação para a praça central, que dispersa os espaços de exposições de ar fresco.
As clarabóias são estrategicamente colocadas de modo a iluminar a reserva florestal eo aquário.
Automated janelas são abertas e fechadas para permitir que as temperaturas de entrada de ar para a temperatura interior.
Sensores de luz que são ativadas de acordo com a quantidade de luz solar otimizar luz artificial.

Energia Renovável

Um beiral perímetro contém 60.000 células fotovoltaicas capazes de produzir 213.000 quilowatts por ano (pelo menos 5% do requisito total). Isto impede que um grande número de emissões anuais de CO2.
Células multi-cristalinos são os mais eficientes no mercado.
Sensores nas unidades de saúde que permitem o preenchimento de lagoas de acordo com cada uso.

Consumo de Água

Absorção e reutilização de água da chuva.
Para operar o equipamento médico utiliza água recuperada da cidade de San Francisco.
O aquário de água salgada serão tomadas a partir do Oceano Pacífico.

Materiais de construção reciclados

Mais de 90% de material de demolição foi reciclado. 9.000 toneladas de concreto, 12 mil toneladas de aço.
Pelo menos 50% da madeira foi plantada de maneira sustentável e certificada pelo Forest Stewardship Council.
O aço reciclado foi utilizado como 100%, para a estrutura do edifício.
O isolamento das paredes do edifício foi baseada em calça jeans reciclados.
Betão tem uma composição a partir de resíduos industriais.
Pelo menos 20% de materiais locais foram trabalhados a poucos quilômetros do edifício, fortalecendo a indústria local e reduzir as emissões, o transporte de materiais.

22 janeiro 2014

Butão - primeiro país do mundo que permitirá apenas agricultura orgânica


Butão, país do sul da Ásia, com aproximadamente 710 mil habitantes (senso de 2005), será o primeiro país com que produzirá seus alimentos com prática da agricultura ecológica. Esse processo será concluído antes de 2020.
O ministro da agricultura e também agricultor, Pema Gyamtsho, revelou tal medida ao mundo na Cúpula sobre Desenvolvimento Sustentável, que aconteceu em Nova Delphi, capital da Índia.
Otimista, o ministro (foto), também declarou que pretende exportar os produtos orgânicos para China, Índia e outros países continentais.

De acordo com essa medida, estará proibido o uso de pesticidas e agrotóxicos químicos e os agricultores butaneses utilizarão em seu cultivo somente adubos orgânicos naturais, obtidos de seu gado. Grande parte da agricultura do país já é orgânica por conta do alto custo dos produtos artificiais e para a manutenção da qualidade do solo.

O ministro ainda advertiu para os efeitos nocivos dos agrotóxicos nos valores nutricionais das frutas, legumes e na contaminação da água subterrânea. Para que o prazo -estipulado até 2020- seja cumprido, o governo tende a aumentar as terras irrigadas e usar variedades de alimentos imunes à pragas.




fonte: http://www.brasildefato.com.br/



09 janeiro 2014

2014 - ano importante para o rumo da agenda Ambiental Mundial


Duas negociações importantes de decisivas para os rumos da agenda ambiental.
A 20ª Conferência das partes da Convenção-Quadro Das Nações Unidas sobre a mudança do clima (COP-20) está prevista para ocorrer entre 1º e 12 de dezembro de 2014, em Lima, no Peru. Além da COP-20, haverá a 12ª reunião de cúpula da Convenção de Diversidade Biológica (CDB), que será sediada pela Coreia do Sul entre 6 e 17 de outubro de 2014.


Vinculados à Organização das Nações Unidas (ONU), os encontros reúnem delegações de centenas de países para firmar acordos de combate ao aquecimento global e de proteção da fauna e da flora. “Deve haver convergência entre os temas. As duas conferências não podem ficar isoladas”, disse a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.
Para ela, é necessário maior esforço para confluência entre as negociações sobre clima e sobre a conservação da biodiversidade. “Temos o time do clima e o da biodiversidade, que fazem esforços imensos, mas nunca vi uma manifestação dos dois nas convenções internacionais. Precisamos reorganizar o processo político de diálogo entre as partes, o que envolve o setor privado, os jovens, as entidades ambientalistas, as entidades sociais e os trabalhadores”, disse.
Na avaliação da ministra, a próxima COP em Lima, no Peru, que “será a primeira na Amazônia”, tem que resgatar a unidade que os países em desenvolvimento conseguiram na COP-19, em Varsóvia. Para contribuir na construção de um acordo mais amplo, Izabella disse que o Brasil já está em entendimento com a presidência da COP em Lima para ajudar a construir não só um engajamento dos países, mas de toda a sociedade em um diálogo, já com vistas a Paris, que sediará a conferência em 2015, quando deve ser estabelecido um novo acordo global climático que entrará em vigor em 2020.
Segundo Izabella o desafio é resgatar o espírito de confiança no ambiente de negociação nas próximas COPs. A aprovação de mecanismos capazes de diminuir as emissões de poluentes na atmosfera é um dos principais gargalos das negociações internacionais de mudanças climáticas. Para a ministra, é preciso mudar o foco das reuniões de cúpula. “Chegou a hora de parar de olhar somente para o problema e procurar as soluções. São debates acirrados em busca de um entendimento e o estresse político entre os países precisa ser eliminado”, destacou.
O subsecretário-geral de Meio Ambiente, Energia, Ciência e Tecnologia do Ministério das Relações Exteriores, José Antonio Marcondes de Carvalho, negociador-chefe brasileiro nas conferências internacionais sobre temas ambientais, disse que o desafio da COP em Lima é conquistar a confiança dos países desenvolvidos. “O Brasil continua com sua determinação inabalável de avançar nesses processos (de negociação climática)”, ressaltou.
Fonte: Agência Brasil