Alguns dos animais mais ameaçados de extinção também fazem parte da lista dos mais notáveis que a natureza criou no planeta. Muitas espécies provavelmente serão extintas nas próximas décadas.
Ai vai alguns desses que sentiremos falta:
01 – Rinoceronte-de-Java (Rhinocerus sondicus)
Restam apenas 60 indivíduos no seu hábitat natural, as florestas de Java e do Vietnã. È talvez o mamífero mais raro do planeta. Seu único chifre é cobiçado pelos caçadores furtivos, e as floretas onde vivem são derrubadas pelos madeireiros. Dificilmente sobreviverá.
02 – Langur-da-cabeça-dourada (Trachyphitecus policephallus)
Restam menos de 70 indivíduos, moradores das florestas do Vietnã, desse que é provavelmente o mais ameaçado primata da Ásia. As últimas colônias existentes, com poucos indivíduos, foram colocadas sob proteção no ano 2000.
Cerca de mil indivíduos sobrevivem na planíces centrais dos Estados Unidos. É o único furão nativo das Américas um dos mais ameaçados mamíferos do mundo. Em 1986, havia apenas 18 indivíduos soltos na natureza. Graças a rígidos esquemas de proteção, o número aumentou desde então.
04 – Elefante-anão-do-Bronéu (Elephas maximus borneensis)
Restam cerda de 1.500 indivíduos, no norte de Bornéu. Cerca de 50 cm mais baixa que o Elefante asiático, essa subespécie é mais dócil e calma. Ao reduzir seu hábitat, o desmatamento diminuiu muito suas chances de sobrevivência.
05 – Vaquita (Phocoena sinus)
150 exemplares é apenas o que sobrou no Golfo da Califórnia, onde é o seu hábitat natural, a vaquita é um dos cetáceos mais ameaçados do mundo. Além da invasão crescente do seu meio por barcos, ancoradouros, etc., muitos indivíduos parecem quando apanhados nas redes dos pescadores.
06 – Gorila-do-rio-cross(Gorilla gorila diehli)
Restam menos de 300 indivíduos, que vivem nas florestas entre a Nigéria e Camarões. Caçados como alimento, esses gorilas foram considerados extintos nos anos 1980. Redescoberta pouco depois, a subespécie permanece estável graças à vigilância de organizações internacionais.
07 – Tigre-de-sumatra(Phantera tigres sumatre)
Apenas cerca de 400 indivíduos vivem soltos na natureza, em parques florestais da Ilha de Sumatra. De tamanho menor que as outras espécies de tigres, movem-se com agilidade no seio das florestas úmidas. Com a contínua devastação do seu hábitat, a sobrevivência da espécie é muito incerta.
08 – Panda-gigante (Ailuropoda melanoleuca)
Restam menos de 2 mil exemplares na China, em Mianmar e no Vietnã. A fragmentação do seu hábitat ameaça-lhe a sobrevivência. Isolados, os grupos de famílias correm risco de degeneração genética. Normas rígidas para a proteção de espécie têm mantido a população estável.
Restam cerca de 25 mil indivíduos, nas regiões ao redor do oceano Ártico. O desenvolvimento das atividades humanas e a caça ameaçam desde sempre essa espécie. Agora, ela se defronta com a perda das superfícies de gelo sobre o Ártico que constituem seu território de caça.
10 – Bagre-gigante-de-Mekong (Pangasianodon gigas)
Restam algumas centenas de exemplares desse bagre, endêmico do rio Mekong, na Ásia. Apreciado pelo seu tamanho (os maiores chegam a ter 300 quilos), ele agora é protegido na Tailândia, no Laos e no Camboja, mas a pesca clandestina continua.
As cinco grandes extinções do passado
PERÍODO - CAUSA - PROVÁVEL PERDAS
Ordoviciano-siluriano (439 milhões de anos atrás). Formação das calotas polares e queda dos níveis dos mares; derretimento das geleiras e aumento dos níveis dos mares. 60% de todos os gêneros e 25% dos invertebrados marinhos de todas as famílias.
Devoniano Tardio (362 milhões de anos atrás). Desconhecida. 22% das famílias marinhas
Permiano-triássico (251 milhões de anos atrás). Impacto de um meteoro. 95% de todas as espécies de seres vivos (incluindo 70% das espécies terrestres)
Triássico (214 milhões de anos atrás). Inundações de lava vulcânica oriundas do Atlântico. 22% das famílias marinhas e 52% dos gêneros marinhos (não há estimativas sobre as mortes entre os vertebrados)
Cretáceo-Terciário (65 milhões de anos atrás). Impacto de um meteoro na região da Península de Yucatán. 16% das famílias de espécies marinhas, 47% dos gêneros marinhos e 18% das famílias de vertebrados terrestres (incluindo os dinossauros)
Fonte: Revista Planeta.
Fonte: Revista Planeta.
Um comentário:
A SOLUÇÃO DA EXTINÇÃO DO SER HUMANO SE FARÁ ATRAVÉS DA ARCA
A ARCA DE NOÉ E AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS
Há muito anos atrás (período do Regime Militar), circulou um artigo que tinha como título “A Arca de Noé”.
Nele era contada uma pequena estória. Nela o planeta passava por uma fase muito complicada e, para resolvê-la, um tal Noé resolveu construir uma grande arca de modo a colocar um casal de cada ser vivo e, quando o dilúvio chegasse, este grupo sobreviveria para repovoar o planeta.
A estória evolui com a intervenção de um grupo de “iniciados” que aceitaram a idéia, mas consideraram que este era um empreendimento de grande porte e, desta forma, não poderia ser simplesmente conduzido por tal Noé. Seria necessário estruturar um empreendimento que pudesse conduzir a complexidade da construção da arca. Mudaram, de imediato, o nome do projeto que passou a se chamar “Arca das Mudanças Climáticas”.
Os “iniciados” começaram a estruturação do empreendimento: eleição de presidente, diretorias, assessorias, núcleos de pesquisa, contratação de especialistas, secretárias, motoristas, sede própria e sedes descentralizadas em diferentes locais do planeta, enfim, o imprescindível para que um grande empreendimento pudesse ser desenvolvido sem risco.
As tarefas foram divididas em vários Grupos de Trabalho, com reuniões realizadas não nas regiões do planeta onde eram inevitáveis os primeiros efeitos do dilúvio, mas sim em lugares aprazíveis onde os grupos pudessem trabalhar em condições adequadas a importância do projeto.
Inevitável, estes grupos acabaram se dividindo entre “prós e contras” e cada um deles, sem se preocupar com o dilúvio a caminho, resolveram ignorar a variável tempo, consumindo o tempo disponível em apresentar estudos e pesquisas que reforçassem as suas posições. Isso demandou uma grande quantidade de recursos, que foram logo disponibilizados pelos países mais ricos do planeta.
Surgiram especialistas, políticos especialistas, agentes de financiamento especialistas, centros de pesquisa especializados, típicos do entorno de operação de um grande empreendimento.
Sendo muito especializadas, de imediato a sociedade foi relegada a um segundo plano, dado que, na visão do projeto, apenas um casal de humanos, decidido que seria escolhido entre a alta direção do “Arca das Mudanças Climáticas”. Na verdade, logo no início, as informações foram passadas a sociedade, mas em linguagem complicada que levou a um progressivo afastamento do tema, deixando aos “iniciados” a discussão e decisão sobre o assunto.
E o tempo foi passando. Países que tinham “madeira” para a construção da arca tentaram impor condições ao andamento do projeto, mas foram logo afastados pelos países que “detinham a tecnologia do corte da madeira”, de modo a, progressivamente, ir reduzindo o tamanho do grupo dos “iniciados”. Foram observadas denúncias (“Arcagate”), mas, para os “não iniciados”, acabou ficando a dúvida de quem realmente tinha à razão.
Concluindo, passado alguns anos veio o aviso que o dilúvio seria no dia seguinte.
No empreendimento “Arca das Mudanças Climáticas” um desespero total; perdidos entre muitas alternativas não tinham tido tempo para concluir a arca. Ou seja, era inevitável que o dilúvio seria plenamente fatal para todos do planeta.
Mas, do alto da torre de trinta andares construída para fazer funcionar o mega projeto, no dia seguinte, quando a água quase cobria o edifício, foi possível ver uma arca de madeira, com os “não iniciados” liderados por um tal Noé, passando ao largo.
Você já pensou em que grupo está?
Ainda há tempo para escolher o grupo certo.
Roosevelt S. Fernandes, M. Sc.
Núcleo de Estudos em Percepção Ambiental / NEPA
roosevelt@ebrnet.com.br
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