30 abril 2014

Programa pioneiro organizado pela Coca-Cola, quer reciclar 100% dos resíduos sólidos gerados na Copa


Aconteceu ontem (29) em Curitiba o 11º Treinamento para Gestão de Resíduos Sólidos nos estádios da Copa, treinamento este organizado pela Coca-Cola. Este treinamento será feito nas 12 cidades-sede e oferecido à catadores de cada cidade, e se concentra particularmente nos resíduos gerados dentro dos estádios.
A Coca-Cola, em parceria com a FIFA, será responsável por todo o descarte e reciclagem dos resíduos.
Segundo Victor Bicca, diretor de assuntos relacionados à sustentabilidade da Coca, a meta deste programa é que 100% dos resíduos gerados sejam reciclados. Meta ambiciosa, porém, altamente possível, e vocês vão entender o porquê.

O Projeto
Pela primeira vez na história das copas, os resíduos gerados entre o jogos serão descartados e reciclados de forma correta. O objetivo é estimular a expansão da coleta seletiva de lixo urbano nas 12 cidades-sede. Essa reciclagem está prevista na PNRS (Política Nacional de Resíduos Sólidos), instituída em 2010, que cria normas para coleta, para o destino final e o para tratamento de lixo urbano e industrial.
Durante a Copa, todo o lixo sólido produzido nos estádios será coletado e encaminhado à reciclagem nas cooperativas que são apoiadas pela Coca-Cola há 13 anos.
Todas as ações da Coca-Cola durante a Copa estão baseadas nos 3 (três) legados que a empresa pretende deixar para o Brasil: Reciclagem; Comunidade e Vida Ativa.

O Treinamento
Serão 840 catadores capacitados de várias cooperativas do Brasil. Aqui no Paraná, a Rede CATA-PR (mais informações) será a responsável pelas 14 cooperativas de catadores que trabalharão na Arena da Baixada, coletando e reciclando os materiais.
O curso dado aos catadores terá 4h de duração, e eles aprenderão como manusear os equipamentos utilizados durante o mundial, além de aprenderem como será a dinâmica dentro do estádio.
Para garantir a segurança dos catadores, a Coca-Cola irá disponibilizar EPI's (Equipamentos de proteção) para o trabalho de coleta dos resíduos. Os equipamentos serão: o uniforme personalizado (Camiseta, Segunda Pele, Blusa, Chapéu), bolsa de nylon, botas e luvas de segurança.

Para esse programa, a Coca-Cola desenvolveu equipamentos exclusivos para a coleta dos resíduos e transporte:

Coletores de 180L (Verde=Reciclável; Cinza=Orgânico)



Caixas de papelão de 100L 


Também foram desenvolvidos contêineres com rodas, com capacidade de 240L a 1000L. Além disso, sacolas especias, uma com cor cinza, que será a do lixo orgânico, e a outra transparente que será lixo reciclável.
Para o transporte de lixo nos estádios, foi desenvolvido um carrinho elétrico.

A seguir, algumas fotos do evento:






Como se pode perceber pelas fotos, o Fuleco, mascote da Copa, foi visitar o evento. Abaixo, postarei um vídeo gravado no treinamento:



25 abril 2014

Chuva ácida


A revolução industrial trouxe muitos avanços tecnológicos e mais rapidez aos processos de produções industriais, isso é verdade! Mas ela também trouxe malefícios ao nosso planeta.
Assim com a Obsolescência Programada (clique aqui para saber mais) que um grande mau hoje em dia. A revolução industrial, com suas fábricas a vapor, queimando carvão mineral e outros, trouxe a Chuva ácida. Esse termo surgiu em 1872, na cidade britânica de Manchester, e o primeira a pesquisar a chuva ácida foi o químico e climatologista Robert A. Smith.

Causas da chuva ácida
A chuva ácida é um dos principais problemas ambientais hoje em dia, nos países industrializados. É formada a partir da concentração de poluentes químicos, como: óxido de nitrogênio e os dióxidos de enxofre, que são resultantes da queima de combustíveis fósseis (carvão, óleo diesel, gasolina entre outros). Esses poluentes são lançados na atmosfera diariamente, e ficam no ar, presos em nuvens, neblinas e quando a evaporação da água torna-se chuva, esses mesmos poluentes que subiram, descem causando consequências graves para o planeta.

Abaixo um pequeno esquema da formação de chuva ácida:

Consequências da chuva ácida
Bom, como toda ação possui uma reação, com o meio ambiente não poderia ser diferente. Quando provocamos algum dano a ele, o meio ambiente nos da o "troco". É como um alerta "não mexa comigo, se não..." e nem sempre a chuva ácida cai no local de origem, por que esses gases são facilmente transportados pelos ventos.

As consequências da chuva ácida nas cidades podem ser verificadas na oxidação de estátuas, monumentos e nos carros.

Também podemos observar essas consequências no lagos e rios, que com a chuva ácida caindo, o pH da água é baixado e assim pode ocorrer as mortes de peixes e outros animais marinhos.


A chuva ácida também causa a acidificação do solo tornando-o improdutivo e mais suscetível à erosão. A acidez do solo, inclusive, é um dos principais fatores para a diminuição da cobertura vegetal em diversos países. Estudos recentes publicados pelo WWF apontam que a chuva ácida já um dos principais responsáveis pelo desmatamento na Mata Atlântica.


Existe também as consequências para nós, seres humanos. O acúmulo de dióxido de enxofre no organismo, pode ocasionar problemas irreversíveis no pulmão. Em 1952, 4000 pessoas morreram decorrentes das emissões de dióxido de enxofre pelas indústrias na Inglaterra.

Como disse, toda e qualquer ação feita pelo homem em relação ao meio ambiente trará malefícios para nós e para o planeta. Por isso devemos nos conscientizar desses problemas e das causas, para podermos amenizar essas consequências.

E você pode ajudar e muito. Compartilhe, divulga e comente com a família, amigos e colegas!


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fonte: http://www.infoescola.com/quimica/chuva-acida/, wikiédia, imagens do google






23 abril 2014

Pecuária x Meio Ambiente x Vegetarianismo


Não! Não estou defendendo as fábricas que poluem nosso ar. Mas quero dizer que a pecuária é o principal agente de degradação do meio ambiente nos dias de hoje.
Cerca de 18% das emissões dos gases do efeito estufa veem da pecuária contra 13% dos meios de transporte. Existe também a crueldade praticada pelas empresas nos animais. Confere ai..

Amazônia desmatada


De acordo com dados da Revista Vegetarianos (2009), a cada 10 hectares de mata amazônica destruída, 5 desses hectares são utilizados para pastagem e 40% viram plantação de soja.
Em 40 anos, o rebanho bovino na amazônia cresceu de 1.5 para aproximadamente 65 milhões de cabeça e isso não é tudo, 75% das emissões brasileira dos gases do efeito estufa são causadas por queimadas na chamada Amazônia Legal (é uma área que engloba nove estados brasileiros pertencentes à Bacia amazônica e a área de ocorrência das vegetações amazônicas, A atual área de abrangência da Amazônia Legal corresponde à totalidade dos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins e parte dos estados do Mato Grosso e Maranhão).

O objetivo desse post é alertar vocês sobre quão mau é o consumo de carne para o meio ambiente, além da forma como são tratados os animais. Não pensem que estou obrigando vocês a se tornarem vegetarianos (eu estou em fase de transição para me tornar um), isso vai da consciência e da vontade de cada um. Porém, enquanto eu lia uma matéria da Revista Vegetarianos - a qual foi fonte para esse post - eu fiquei pensando na importância dessa matéria nos dias de hoje e pensei comigo mesmo: Porque não me tornar um vegetariano? e uma frase me chamou bastante a atenção: "Sem vegetarianismo, não há ambientalismo coerente."
E não é uma verdade? Não seria hipócrita defender a terra, defender o meio ambiente, falar da importância do consumo consciente e de novas e sustentáveis formas de viver, se incentivo as empresas a matar, de forma cruel, os animais e continuarem desmatando florestas para servir de pasto para animais que depois eu os como?
Vou tentar explicar nesse post a importância de ser vegetariano nos dias de hoje e os impactos ambientais da pecuária.



Em 2008, Rajendra Pachauri, presidente do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas) e prêmio Nobel da Paz, declarou publicamente que as pessoas deveriam considerar comer menos carne como uma forma de combater o aquecimento global. Mesmo que não tenha sido uma afirmação direta ao vegetarianismo, podemos pensar sobre a relação do meio ambiente x vegetarianismo.

A primeira vez que se falou sobre os impactos do consumo de carne no meio ambiente foi em 2007, e foi a própria ONU que anunciou, em um relatório denominado Livestock's Long Shadow: envoronmental issues and options (A Grande sombra dos Estoques Vivos: questões ambientais e opções), falarei sobre Estoques Vivo logo mais nesse post.
Nesse relatório, que foi um resultado de uma longa pesquisa feita pela FAO, agência da ONU para agricultura e alimentação, a conclusão que tiraram foi que, a pecuária industrial (produção de carne, laticínios e outros produtos de origem animal em grande escala) é responsável por 18% das emissões de gases do aquecimento global, como havia citado logo no início. 

Então, o que podemos tirar de conclusão dessa pesquisa feita pela ONU é que: não adianta andarmos de bicicleta, fechar a torneira ou separar o lixo, temos também que refletir o que estamos comendo, afinal, "nós somos o que comemos". E mais, os dados que esse relatório conseguiu, em relação à pecuária foram preocupantes:
  • 9% das emissões de gás carbônico;
  • 37% das emissões de metano (23x mais prejudicial para o ar atmosférico que o CO2);
  • 65% das emissões de óxido nitroso (296x mais prejudicial para o ar atmosférico do que o CO2).

Estoques vivos
O relatório da ONU considerou para formatar a pesquisa, uma nova forma de medição de gases do efeito estufa. Eles levaram em conta não só as emissões provocadas pelo sistema digestivo dos animais (metano CH4 que é produzida pela fermentação entérica, processo digestivo dos herbívoros ruminantes, e óxido nitroso N2O emitido pelas fezes), mas também considerou as emissões de CO2 geradas nas várias etapas de produção da carne, desde a queimada para geração de pastos até o momento do consumo. (ver esquema abaixo)

Bom esse pequeno esquema que fiz, resumi mais ou menos como é o ciclo do boi até a sua mesa.
Então, dentro desse esquema, pode-se incluir mais alguns itens que emitem o CO2, como: transporte da carga viva, fabricação de insumos, produção de ração, manutenção dos estoques refrigerados nos pontos de venda e o uso de energia e água que todo esse processo utiliza.

Impactos ambientais e sociais da pecuária em nível industrial
Depois de sabermos o perigo que é a pecuária em larga escala para o meio ambiente, vamos formatar esses impactos ambientais. A biodiversidade também sore com o crescimento da pecuária.
De acordo com a WWF (World Wide Foundation), 306 das 825 eco-regiões terrestres (que são regiões que interagem para a manutenção da vida) têm a pecuária como uma das principais ameaças. Além disso, o uso insustentável dos recursos hídricos é outro problema relacionado com a pecuária. A ONU relaciona a pecuária com a maior fonte contaminadora de cursos d'água, devido a quantidade de dejetos produzidas pelos animais, descarte incorreto de antibióticos e hormônios usados nos animais para acelerar o processo.
Também são responsáveis pelos 64% de amônia lançada na atmosfera, o que contribui para o aumento de chuvas ácidas.

Uso descontrolado da água na pecuária



De acordo com a matéria: os abatedouros paulistas utilizam, em média, 12 litros de água para processar a carcaça de um frango e 2500 litros para a de um bovino. Não é só nisso que é o gasto de água, há também na alimentação dos animais e até nos peixes (a atividade de criação de peixes e outros animais marinhos, gasta mais água doce do que a irrigação da agricultura).
Para cada kg de carne bovina são gastos 15 litros de água doce.
Na carcinicultura (criação de camarões em viveiros) são gastos de 50 a 60 mil litros de água por cada kg de camarão, além da destruição e degradação de nascentes para a construção de viveiros.
Há também os impactos sociais da pecuária. Em 2007, a pecuária brasileira foi campeã em trabalho escravo, pois eram responsáveis pelos 62% de mão-de-obra escrava. Tudo isso na Amazônia. (imagine no resto do país).


Os números da produção de 1 kg de carne:
   - São 10 mil m² de floresta desmatada;
   - 1 kg de carne produzida gasta 98% à mais de água do que cozinhar 1kg de feijão;
   - A energia gasta seria suficiente para uma lâmpada permanecer 20 dias acesa;
   - 15 mil litros de água doce;
   - A emissão dos gases do efeito estufa é equivalente as emissões de um carro que percorreu 250 km.

Para finalizar esse assunto, deixo para vocês assistirem a um documentário que assisti fazendo esse post. Chama-se "A Carne é fraca", é um documentário já antigo, porém muito atual, algumas imagens são fortes, imagens da crueldade praticada pelos matadouros e empresas de carne nos animais.


Bem, o que podemos concluir desse assunto é que é tão importante nós focarmos em viver de forma consciente e sustentável, ou seja, economizarmos água, evitar sacolinhas plásticas, separar e dar destino correto para o lixo quanto nós atentarmos para nossa alimentação. Eliminando as carnes daremos um grande passo para um consumo consciente e também devemos nós atentar aos produtos do hortifrute (frutas, verduras, legumes e etc) e aos processos utilizados na produção dos mesmos, se são orgânicos ou não.



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fonte: Esse post foi feito com base em pesquisas na internet e uma matéria que saiu na Revista Vegetarianos em abril de 2009.

22 abril 2014

22 de abril. Dia Mundial da Terra


O Dia da Terra foi criado pelo senador Norte Americano Gaylord Nelson, no dia 22 de Abril de 1970.

Tem por finalidade criar uma consciência comum aos problemas da contaminação, conservação da biodiversidade e outras preocupações ambientais para proteger a Terra.

A primeira manifestação teve lugar em 22 de abril de 1970. Foi iniciada pelo senador Gaylord Nelson, ativista ambiental, para a criação de uma agenda ambiental. Para esta manifestação participaram duas mil universidades, dez mil escolas primárias e secundárias e centenas de comunidades. A pressão social teve seus sucessos e o governos dos Estados Unidos criaram a Agencia de Proteção Ambiental (Environmental Protection Agency) e uma série de leis destinadas à proteção do meio ambiente.

Em 1972 se celebrou a primeira conferência internacional sobre o meio ambiente: a Conferência de Estocolmo, cujo objetivo foi sensibilizar aos líderes mundiais sobre a magnitude dos problemas ambientais e que se instituíssem as políticas necessárias para erradicar-los.
O Dia da Terra é uma festa que pertence ao povo e não está regulada por somente uma entidade ou organismo, tampouco está relacionado com reivindicações políticas, nacionais, religiosas ou ideológicas.
O Dia da Terra refere-se à tomada de consciência dos recursos na naturais da Terra e seu manejo, à educação ambiental e à participação como cidadãos ambientalmente conscientes e responsáveis.
No Dia da Terra todos estamos convidados a participar em atividades que promovam a saúde do nosso planeta, tanto a nível global como regional e local.
"A Terra é nossa casa e a casa de todos os seres vivos. A Terra mesma está viva. Somos partes de um universo em evolução. Somos membros de uma comunidade de vida independente com uma magnífica diversidade de formas de vida e culturas. Nos sentimos humildes ante a beleza da Terra e compartilhamos uma reverência pela vida e as fontes do nosso ser..."
Surgiu como um movimento universitário, o Dia da Terra se converteu em um importante acontecimento educativo e informativo. Os grupos ecologistas o utilizam como ocasião para avaliar os problemas do meio ambiente do planeta: a contaminação do ar, água e solos, a destruição de ecossistemas, centenas de milhares de plantas e espécies animais dizimadas, e o esgotamento de recursos não renováveis. Utiliza-se este dia também para insistir em soluções que permitam eliminar os efeitos negativos das atividades humanas. Estas soluções incluem a reciclagem de materiais manufaturados, preservação de recursos naturais como o petróleo e a energia, a proibição de utilizar produtos químicos danosos, o fim da destruição de habitats fundamentais como as florestas tropicais e a proteção de espécies ameaçadas. Por esta razão é o Dia da Terra.

Este dia não era reconhecido pela ONU até 2009, quando a mesma reconheceu a importância da data e instituiu o Dia Internacional da Mãe Terra, celebrado em 22 de abril.


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fonte: Wkipédia


20 abril 2014

As 10 empresas mais sustentáveis em 2014


Cerca de 350 empresas foram avaliadas pela Corporate Knights, uma empresa canadense de assessoria em mídia e investimentos, para avaliar quais são as empresas mais sustentáveis do mundo. O resultado é a Global 100, uma lista anual com as empresas mais preocupadas com o meio ambiente e o resultado foi apresentado em Janeiro deste ano (2014).

Para avaliar as empresas, foram aplicados 12 indicadores de sustentabilidade comparando-se com outras empresas do mesmo setor. Foram aplicados quesitos de produtividade por consumo de energia, água e de geração de resíduos; reaproveitamento, desempenho social e de gestão; capacidade de inovação gerencial e liderança; proporção do salário do CEO até os cargos mais baixos e benefícios diferenciais para funcionários, entre outros.



A melhor empresa foi o banco australiano Westpac Banking Corporation, situado em Sidney. O total de ponto foi de 76, 5%. A renda anual do banco é de 38 bilhões de dólares/ano, o banco possui 36 mil funcionários.
O banco foi a primeira empresa que se juntou ao governo australiano no Desafio do Aquecimento Global e também foi uma das primeiras a arrecadar doações para esse propósito.


Uma empresa brasileira foi a única da América Latina com o nome na lista. A Natura, empresa já conhecida como uma empresa altamente sustentável e ligada a diversos projetos ambientais e também oferece diversos benefícios a seus funcionários e clientes. Em 2013, a Natura, ocupava a posição número 2 do ranking, porém, em 2014 perdeu bastantes posições, ocupando agora a posição 23º. E em 95º lugar, aparece a BRF - Brazil Foods.

Vamos agora ao top 10 do ranking: Empresa - País - Setor -- Pontuação


  1. Wester Banking Corporation - Austrália - Finanças -- 76,5%
  2. Biogen Idec - Estados Unidos - Plano de saúde -- 75,3%
  3. Outotec OYJ - Finlândia - Industrial -- 74,2%
  4. Statoil - Noruega - Energia -- 74%
  5. Dassault Systemes SA - França - Tecnologia da informação -- 74%
  6. Neste Oil OYJ - Finlândia - Energia -- 69,2%
  7. Novo Nordisk A/S - Dinamarca - Plano de saúde -- 68,8%
  8. Adidas AG - Alemanha - Discricionário -- 68%
  9. Umicore SA - Bélgica - Tecnologia de materiais - 67,8%
  10. Scheneider Electric - França - Gestão de energia - 66,5%
Essa última empresa, possui filiais no Brasil, sendo uma delas em Curitiba.

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fonte: http://vivoverde.com.br/as-10-empresas-mais-sustentaveis-do-mundo-em-2014/

19 abril 2014

Os 10 piores "acidentes" ambientais da história


Está matéria saiu originalmente na Mundo Estranho de abril.
Quando a humanidade falha e empresas junto com o governo se omitem, os impactos ambientais desses "acidentes" são piores, além de ter prejuízos ecológicos, existe o prejuízo econômico e social. Coloquei acidentes entre aspas, porque para mim não são apenas e acidentes, são crimes. Pois todos sabem que uma hora iria causar algum mal, brincando com a natureza.
Abaixo falarei dos 10 piores, em ordem decrescente.

10
Erro humano
Tipo de acidente: Vazamento químico
Onde: Cubatão, São Paulo, Brasil
Quando: 25 de fevereiro de 1984

Depois de vazar 700 mil litros de gasolina de um oleoduto da Petrobras, causou-se um incêndio de grandes proporções na Vila Socó, em Cubatão. Estima-se que 500 pessoas tenham perdidos suas vidas naquele acidente, sendo que dessas 500 pessoas, 60% eram crianças.
Os dados oficiais da época, apontou que apenas 93 corpos foram encontrados e 4000 pessoas ficaram feridas.
A temperatura das chamas chegou aos 1000 ºC. 

9
Pó branco azulado
Tipo: Vazamento radioativo
Onde: Goiânia, Goiás, Brasil
Quando: 13 de setembro de 1987


O dono de um ferro velho, encontrou em um aparelho antigo de radioterapia, uma cápsula com 19g de um pó branco com luz azulada. Acreditando que esse tal pó era valioso, mostrou para toda a família e amigos, o que ele não sabia era que o pó era cloreto de césio (césio 137), que causou horas mais tardes, vômitos e tonturas e por fim 4 mortes.
Aproximadamente 120 pessoas foram contaminadas e 1000 são monitoradas até hoje.
Esse acidente é considerado o maior do Brasil e o maior do mundo, considerando-se que ocorreu fora de usinas nucleares.


8
O segredo
Tipo: Vazamento radioativo
Onde: Kyshtym, Rússia
Quando: 29 de setembro de 1957


O sistema de resfriamento de um dos reatores da Usina de Mayak falhou, causando uma explosão que espalhou uma nuvem radioativa com cerca de 20 mil km² de extensão.
Na mesma época, a Guerra Fria estava no seu auge, que fez o governo soviético acobertar o acidente, evacuando 10 mil pessoas em segredo. Aproximadamente 8 mil pessoas morreram depois disso e até hoje a região possui traços radioativos daquele acidente.

7
Erro humano n.º 2
Tipo: Vazamento químico
Onde: Seveso, Itália
Quando: 10 de julho de 1976


Falha humano provocou explosão e vazamento de veneno no ar.
Foi numa fábrica suiça, Hoffman-La Roche, que produzia na época, o triclorofenol, usado em produtos anti bactericidas.
Foram contaminadas 2 milhões de terra com cerca de 200 gramas desse veneno. 75 mil animais morreram ou tiveram de ser abatidos.
Para ver mais: http://www.dw.de/1976-explos%C3%A3o-provoca-vazamento-de-dioxina-em-seveso/a-871315

6
A ressaca
Tipo: Vazamento químico
Onde: Mar de Prince William Sound, EUA
Quando: 24 de março de 1986


O petroleiro Exxon Valdez, encalhou de despejou 250 mil barris de óleo cru na costa do Alasca.
O motivo foi absurdo...o capitão do navio abandonou o posto depois de ter bebido demais.
250 mil pássaros marinhos morreram, 22 orcas, 250 águias e milhões de ovas de salmão também morreram.
A empresa foi multada em 507 milhões de dólares. Ainda é possível ver as consequências desse desastre pelo Alasca.

5
87 dias sem água
Tipo: Vazamento químico
Onde: Golfo do México, EUA
Quando: 20 de abril de 2010



3,9 milhões de barris de petróleo vazaram depois da explosão da plataforma Deepwater Horizon. 11 pessoas morreram e 17 pessoas feridas, também ocasionou o rompimento de tubos no oceano.
A água ficou contaminada por 87 dias, que foi o tempo que a empresa levou para fechar o vazamento. 
Várias praias da região ficaram interditadas por vários meses e a vida marinha foi completamente afetada.
Dados não-oficiais do acidente: 1146 tartarugas, 128 golfinhos, 8209 aves marinhas morreram, porém, especialistas acreditam que o número de mortes de animais foi muito maior.
Para ver mais: http://www.ecoagencia.com.br/?open=noticias&id=VZlSXRVVONlYHZFTT1GdXJFbKVVVB1TP

4
Tarda, mas não falha
Tipo: Vazamento químico
Onde: Minamata, Japão
Quando: de 1930 a 1970


Nos anis 50, moradores da cidade de Minamata, no Japão, começaram a ter convulsões e nascer com deformações no corpo. Era o efeito do mercúrio que uma empresa eletro química despejava na água desde os anos 30.
A empresa além de negar envolvimento no caso da poluição, escondeu vários relatórios que provavam a sua culpa e ainda aumentou a produção nos 18 anos seguintes.
Aproximadamente 2200 pessoas morreram e 3000 ficaram doentes. Só em 1997 que o processo de descontaminação terminou.

3
Mau perdedor
Tipo: Vazamento químico
Onde: Golfo Pérsico, Kuwait
Quando: 1991


Após perder a guerra para o Kuwait, os militares iraquianos explodiram 700 poços de petróleo do país.
O incêndio causado durou 8 meses (você leu certo), até ser controlado por 10 mil bombeiros de 34 países. A fumaça se dispersou por 7 mil km² chegando até a Rússia.

2
"Não foi eu"
Tipo: Vazamento químico
Onde: Bhopal, Índia
Quando: 3 de dezembro de 1984


Mais um caso em que a falta de transparência da empresa dificultou o tratamento, e quem pagou o pato foi o meio ambiente e a população.
A fábrica Union Carbide, que produzia pesticidas, liberou no ar 40 toneladas de gás tóxico, o gás contia isocianato de métil. Mais de 500 mil pessoas ficaram expostas e 150 mil sofreram com o ardor dos olhos, na gargante e muitas ficaram cegas.
Aproximadamente 10 mil pessoas morreram.

1
Desastre de Chenobyl 
Tipo: Vazamento radioativo
Onde: Chernobyl, Ucrânia
Quando: 26 de abril de 1986


Considerado o pior acidente radioativo do mundo. A radiação emitida no acidente foi 100x maior que as da bomba de Hiroshima e Nagazaki.
Foi ocasionado por uma explosão após uma série de falhas humanas em uma usina de energia.
O incêndio foi controlado 9 dias depois, mas já era tarde. Uma nuvem radioativa exigiu a evacuação de 45 mil pessoas e chegou a atingir outros países da Europa. Mesmo o governo russo tentando encobrir tudo, na Suécia, pesquisadores estranharam o aumento nos níveis de radiação em seu território. Na época houve 31 mortes, mas as piores consequências vieram a longo prazo: mais de 300 mil pessoas com doenças graves - doenças essas que surgiram após a explosão - foram remanejadas. Foram gastos 480 milhões de dólares para limpar a região. Até hoje existem evidências desse acidente, além de uma cidade fantasma.
Para saber mais desse terrível acidente: http://pt.wikipedia.org/wiki/Acidente_nuclear_de_Chernobil


Embora não tenha citado, existe o acidente nuclear de Fukushima, que ocorreu no Japão em 2011, após o tsunami. Talvez daqui alguns anos, possa ser considerado o pior, porque as consequências não pararam e até hoje, ocorre algum tipo de vazamento radioativo. 50 mil pessoas ainda não podem retornar para sua casas.


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fonte: Matéria original feita pela Revista Mundo Interessante (abril 2014), e acréscimos de pesquisa feitas por mim. 
P.s.: Links contendo as matérias completas estão abaixo do fim de cada acidente.



17 abril 2014

Reutilizando óleo de cozinha


Muitas pessoas sabem que não pode jogar o óleo utilizado nos ralos da pia ou na privada.
De acordo com o site eco4planet.com, 1 litro de óleo pode contaminar 1 milhão de litros de água. Quando joga-se o óleo na pia, além de ocorrer entupimentos de canos, o óleo não tratado nas estações de tratamento de água, irá para os rios, contaminando a água e matando espécies marinhas.
Nas cidades brasileiras, existem pessoas que fazem a coleta desse óleo e dão o destino correto. Há também maneiras de reutilizar, ou seja, reciclar esse óleo. Confiram agora algumas dessas maneiras:

Sabão ecológico

Além de ser uma ótima alternativa para driblar a poluição, também pode ser uma fonte de renda.
Antes de começar, fique atento aos materiais de segurança: Luva plástica, máscara, camisa de manga longa e calça.

Ingredientes: 6 litros de óleo usado e coado, 2 litros de água, 2 copos de desinfetante e 1 kg de soda cáustica em escamas.

Os materiais utilizados para auxiliar é: 1 bandeja (para dar a forma ao sabão), 1 faca, 1 balde de 50 litros e 1 cabo de vassoura.

Agora a receita passo-a-passo:

1) Dissolva toda a soda em 1 litro de água no balde de 50
litros. ATENÇÃO: utilize a máscara, as luvas, camisa de
manga longa e calça, pois a soda é corrosível e pode causar
acidentes. Tome cuidado com o gás que é liberado no
processo;

2) Mexa por 3 minutos com o cabo de vassoura ou qualquer
outro objeto adequado;

3) Acrescente os 6 litros de óleo sem parar de misturar;

4) Adicione 2 copos de desinfetante. O desinfetante dará
um cheiro agradável ao produto;

5) Mexa por 15 minutos;

6) Despeje o líquido pastoso na bandeja para secar;

7) Aguardar 4 horas para cortar no formato desejado;

8) Aguarde no mínimo 3 dias para o uso.

ATENÇÃO: Não use o sabão para higiene pessoal.


Uma outra forma de reciclar esse óleo, é o processo que o transforma em Biodiesel.




A transformação do óleo de cozinha em energia renovável começa pela filtragem, que retira todo o resíduo deixado pela fritura. Depois é removida toda a água misturada ao produto. A depender do óleo, ele passará por uma purificação química que irá retirar os últimos resíduos. Esse óleo "limpo" recebe então a adição de álcool e de uma substância catalisadora. Colocado no reator e agitado a temperaturas específicas, ele se transforma em biocombustível e após o refino pode ser usado em motores capacitados para queimá-lo.


Mas se você não irá fazer nenhum desses casos, o site Akatu, disponibiliza uma lista com diversos pontos de coleta no Brasil: http://www.akatu.org.br/Temas/Residuos/Posts/Onde-entregar-o-oleo-de-cozinha-usado

Existe um invento que facilita o descarte do óleo: http://www2.uol.com.br/sciam/noticias/invento_facilita_descarte_de_oleo_domestico.html


Não deixe de fazer o descarte correto e ajude o meio ambiente a te ajudar! ;)


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fontes: http://queremostudoverde.blogspot.com.br/p/reciclagem.html, http://www.ecodesenvolvimento.org/voceecod/aprenda-a-reciclar-oleo-de-cozinha, Akatu

15 abril 2014

Tempo de decomposição dos materias na natureza


A seguir, postarei uma tabela com o tempo médio da decomposição de alguns materiais como papel, alumínio e etc. Mais importante que saber o tempo de decomposição deles é saber que alguns desses materiais são recicláveis e por tanto, quanto menos nós jogarmos fora, menos materiais a natureza terá que decompor.
Existem diferenças de tempo, de acordo com o local, na terra ou no mar. Confira: 

Material
Em terra
No mar
Papel
6 meses
6 semanas
Jornal
6 meses
3 a 6 semanas
Sacola plástica
100 anos
100 anos
Caixa de papelão
3 meses
2 meses
Cigarro
2 anos a 5 anos
2 anos
Pano
2 anos
6 meses a 1 ano
Latas de aço
10 anos
10 anos
Nylon
30 anos
650 anos
Copos de plástico
50 anos
50 anos
Isopor
400 anos
Indeterminado
Vidro
4000 anos
Indeterminado
Chicletes
5 anos
5 anos
Garrafas plásticas
400 anos
400 anos
Camisinha
300 anos
400 anos