Não bastasse estar com suas obras atrasadas em três anos e ter estourado o orçamento em mais de 50% do valor original, a usina nuclear Olkiluoto 3 agora apresenta mais um problema, desta vez bem mais grave. Segundo denúncia feita pela TV finlandesa nesta terça-feira, o Reator Pressurizado Europeu (EPR, na sigla em inglês) em construção na Finlândia pela estatal francesa tem sérios problemas em seus sistemas de controle eletrônico de segurança.
A denúncia foi feita com base em uma carta enviada pelo STUK, órgão regulador do setor nuclear finlandês, à Areva, estatal francesa responsável pelas obras da usina EPR - tida como modelo da nova geração de reatores nucleares que a Areva vem tentando vender a diversos países, entre os quais o Brasil.
A carta alerta para a falta de 'progresso real' no 'desenho dos sistemas de controle de proteção", que poderiam causar a interrupção das obras. Os sistemas eletrônicos de controle estão entre os componentes essenciais de uma usina nuclear. Eles controlam tudo num reator, dos níveis de energia a sistemas de refrigeração, e são essenciais para assegurar os mecanismos de segurança do reator. A conformidade do desenho do sistema eletrônico de controle com a regulamentação nuclear deveria ser uma pré-condição para a permissão das obras do reator, que foi dada em 2005."Nós alertamos para o fato em 2005 que o desenho do reator francês EPR de Olkiluoto 3 era insuficiente", afirmou Lauri Myllyvirta, da campanha de Energia do Greenpeace Nórdico na Finlândia. "A Areva obteve vantagem da ingenuidade das autoridades finlandesas e cortou procedimentos essenciais em todas as fases das obras da usina."
A Areva está envolvida no projeto de construção da usina Angra 3, recém licenciada pelo governo brasileiro. A empresa francesa também participou de serviços recentes de manutenção em Angra 1 e será beneficiada com os tratados de cooperação nuclear assinados entre França e Brasil em dezembro de 2008. O EPR seria forte candidato a modelo de reator no Brasil caso o país confirme sua intenção de construir novas usinas nucleares.
A denúncia foi feita com base em uma carta enviada pelo STUK, órgão regulador do setor nuclear finlandês, à Areva, estatal francesa responsável pelas obras da usina EPR - tida como modelo da nova geração de reatores nucleares que a Areva vem tentando vender a diversos países, entre os quais o Brasil.
A carta alerta para a falta de 'progresso real' no 'desenho dos sistemas de controle de proteção", que poderiam causar a interrupção das obras. Os sistemas eletrônicos de controle estão entre os componentes essenciais de uma usina nuclear. Eles controlam tudo num reator, dos níveis de energia a sistemas de refrigeração, e são essenciais para assegurar os mecanismos de segurança do reator. A conformidade do desenho do sistema eletrônico de controle com a regulamentação nuclear deveria ser uma pré-condição para a permissão das obras do reator, que foi dada em 2005."Nós alertamos para o fato em 2005 que o desenho do reator francês EPR de Olkiluoto 3 era insuficiente", afirmou Lauri Myllyvirta, da campanha de Energia do Greenpeace Nórdico na Finlândia. "A Areva obteve vantagem da ingenuidade das autoridades finlandesas e cortou procedimentos essenciais em todas as fases das obras da usina."
A Areva está envolvida no projeto de construção da usina Angra 3, recém licenciada pelo governo brasileiro. A empresa francesa também participou de serviços recentes de manutenção em Angra 1 e será beneficiada com os tratados de cooperação nuclear assinados entre França e Brasil em dezembro de 2008. O EPR seria forte candidato a modelo de reator no Brasil caso o país confirme sua intenção de construir novas usinas nucleares.
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