As mudanças climáticas do planeta já entram em discussão em vários setores da sociedade. O que ainda ninguém sabe, é como todas essas mudanças influenciarão na saúde da população em um futuro próximo.
Dois pesquisadores do, Stockholm Environment Institute, mapearam as alterações climáticas do planeta no O Atlas da Mudança Climática, lançado no Brasil pela Publifolha.
De acordo com os pesquisadores, os invernos mais quentes, as alterações no volume e na quantidade de chuvas são fatores importantes para a proliferação de doenças transmitidas por insetos e bactérias, fruto da contaminação das águas por falta de saneamento básico.
A dupla faz um alerta para a necessidade urgente da redução da emissão de gás carbônico, um dos principais causadores do aumento da temperatura. Com o clima mais quente, a dispersão dos poluentes na atmosfera torna-se mais difícil, aumentando, assim, o número de doenças e de mortes problemas respiratórios. E, mais uma vez, os países mais pobres sofrerão as piores conseqüências.
Leptospirose
Entre as doenças ocasionadas pelas alterações climáticas está a leptospirose (provocada pela bactéria leptospira, presente na urina e ratos, que pode contaminar através da pele), bastante comum após as enchentes.
No final de 2008, os brasileiros sentiram mais perto os problemas do clima. As chuvas torrenciais que atingiram o Estado de Santa Catarina desde o inicio do mês de novembro, somadas ao desmatamento causado pela ocupação desordenada, na maioria das vezes, deixaram a região com mais de uma centena de mortos e milhares de pessoas desabrigadas. Os deslizamentos de terra destruíram casas. As ruas alagadas causaram prejuízos materiais incalculáveis, provocando a falta de alimentos e de água potável, uma vez que os reservatórios foram atingidos pela invasão da água e solo contaminados.
Dengue e Malária
O Atlas de Mudanças Climáticas revelou ainda que a dengue e malária ainda estão longe de desaparecer. A malária, por exemplo, ocorre no Brasil nas áreas da Amazônia Legal, compreendida pelos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia e Tocantins, fora dessas regiões os riscos de transmissão local é inexistente e quase todos os casos já registrados são de pessoas que foram picadas pelo mosquito naquela região ou individuo vindos da África.
Um estudo feito no Brasil revela que, o Brasil é um dos 30 países com maior incidência de malária no mundo. De acordo com a OMS (organização mundial da saúde), as crianças são as maiores vítimas da doença.
(fonte: Revista Aquecimento Global)
Um comentário:
muito bom, parabéns!
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