22 maio 2009

Mapa Múndi da Devastação

Olá.
Essa é a última parte dos posts sobre o que acontecerá com o planeta...
Aqui falaremos da América latina e do norte.
Boa leitura.



América Latina

A floresta amazônica será uma das grandes prejudicadas com a elevação das temperaturas e as conseqüentes reduções no volume de água no solo. Nas regiões semi-áridas, a flora local dará a vegetais típicos de zonas secas. As terras situadas nos trópicos correrão riscos consideráveis de perda de biodiversidade.

A agricultura e a pecuária também tenderão a sofrer prejuízos com as mudanças climáticas, o que tornará mais frágil a segurança alimentar do continente. Mas a soja poderá avançar em zonas de clima mais temperado. 

O derretimento e o desaparecimento de geleiras, além de mudanças nos índices pluviométricos, deverão afetar consideravelmente a disponibilidade de água para consumo humano, agricultura e geração de energia. Já a elevação do nível do mar trará riscos mais acentuados de inundações em áreas mais baixas e de prejuízos à saúde dos recifes de corais, o que poderá resultar em alterações de localizações dos estoques  de peixes do sudeste pacífico.


América do Norte



A elevação da temperatura deverá diminuir a cobertura de neve nas cadeias montanhosas do oeste, além de favorecer a ocorrência de inundações no inverno. A escassez de água se agravará em regiões que já consomem excessivamente, como a Califórnia, e haverá risco de competição por esse líquido.

As florestas poderão ser assoladas por pragas e pelo fogo; o período de risco de incêndios será mais longo e as áreas queimadas tenderão a ser ampliadas. A agricultura seria, em princípio, favorecida por uma mudança moderada no clima. A produtividade das culturas irrigadas pela chuva cresceria entre 5% e 20% no geral, mas os resultados seriam bem variados nas diversas regiões. Os cultivos cuja temperatura local já se aproxima de seu limite máximo de calor e os que dependem do uso intensivo de irrigação deverão passar por grandes desafios. O número, a intensidade e a duração das ondas de calor em centros urbanos deverão subir durante o século, com reflexos negativos para a saúde, especialmente para a população de terceira idade.As regiões litorâneas, nas quais se espera aumento populacional, infraestrutura cada vez mais onerosas e índices de poluição crescentes, terão sua vulnerabilidade ampliada com eventos extremos, em especial o aumento no número de tempestades tropicais. 


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