12 maio 2009

Mapa Mundi da Devastação

Austrália e Nova Zelândia





Massa continental mais seca do mundo, a Austrália terá problemas adicionais nesse aspecto até 2030, em especial nas regiões sul e leste (as mais populosas), em virtude da redução das chuvas e o aumenta da evaporação.
O extremo norte e áreas do leste da Nova Zelândia deverão passar por situações semelhantes. Chuvas mais escassas e o aumento de incêndios deverão prejudicar ao longo das próximas décadas as safras produzidas no leste e na maior parte do sul da Austrália e em áreas do leste da Nova Zelândia. Este país, porém, poderá se beneficiar inicialmente com as Mudanças climáticas: as regiões ocidental e meridional e áreas próximas aos maiores rios passarão por épocas de plantio mais longas, mais chuvas e menos geadas. Espera-se até 2020 uma considerável redução da biodiversidade em redutos de grande fartura ecológica, como a grande barreira de corais, o sudoeste da Austrália, o Parque Nacional de Kakadu (na região norte do país), as áreas alpinas e as ilhas subantárticas australiana e neozelandesas. Países cuja população está espalhada sobretudo pelo litoral, Austrália e Nova Zelândia correrão, até 2050, riscos significativos com a elevação do nível do mar e a multiplicação de tempestades mais violentas na costa.


Europa


Os cenários previstos são preocupantes. Tempestades mais freqüentes e o aumento do nível do mar deverão aumentar os riscos de inundações em áreas costeiras. Com a redução das geleiras e da cobertura de neve, as regiões montanhosas tenderão a sofrer grande perda da biodiversidade (se as emissões de CO2 persistirem altas até 2080, elá poderá chegar a 60% até 2080), com prejuízos para o turismo de inverno.
A maior parte dos organismos e ecossistemas europeus terá dificuldade em adaptar-se às novas condições. As diferenças regionais em termos de recursos naturais deverão crescer. O sul será bem prejudicado, pois a tendência piora da seca e de redução da disponibilidade de água. Com isso, haverá queda na produção agrícola, no potencial de geração hidrelétrica e no turismo de verão. As ondas de calor e o número maior de incêndios florestais deverão multiplicar os problemas de saúde. O índice pluviométrico (é uma medida em milímetros, resultado da somatória da quantidade da precipitação de água (chuva, neve, granizo num determinado local durante um dado período de tempo. O instrumento utilizado para este fim recebe o nome de pluviômetro) deverá cair nas regiões central e oriental, com reflexos negativos no abastecimento de água. As florestas tenderão a passar por um aumento no número e uma queda em sua produtividade. Temperaturas mais altas permitirão uma produção agrícola maior no norte europeu, assim como o crescimento de florestas.
Mas, com o passar do tempo, também se prevêem inundações mais freqüentes ao inverno, aumento de instabilidade do solo e ameaças aos ecossistemas locais. No fim, os efeitos negativos deverão superar os positivos.

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